TURNÊ  “SAGRAÇÃO”, COM A COMPANHIA DE DANÇA DEBORAH COLKER  CHEGA A  SANTA CATARINA  

 

TURNÊ  “SAGRAÇÃO”, COM A COMPANHIA DE DANÇA DEBORAH COLKER                CHEGA A SANTA CATARINA, PASSANDO POR JARAGUÁ DO SUL     E FLORIANÓPOLIS, COM SESSÃO EXTRA NO PRÓXIMO DOMINGO.

      

Novo espetáculo reúne obra clássica de Stravinsky e cosmogonias originárias. A Companhia de Dança Deborah Colker comemora seu trigésimo aniversário com o
novo espetáculo “Sagração”, apresentado pelo Ministério da Cultura e do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da
Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. Nessa versão, a música clássica de Stravinsky encontra ritmos brasileiros no espetáculo inspirado por visões ancestrais
sobre a origem do mundo. Ao longo dos 30 anos a companhia já realizou mais de duas mil apresentações, em mais de 100 cidades, de 35 países, totalizando um público de cerca de 4 milhões de pessoas.
Após sua estreia no Rio, a Companhia embarcou  para o Sul do país e no último final de semana se apresentou no Festival de Teatro de Curitiba, no Teatro Guaíra, com duas sessões lotadas. Na próxima quarta, dia 10 de abril,  se apresenta no Teatro SCAR, em Jaraguá do Sul  e no final de semana, 13 e 14 de abril, em
Florianópolis, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura, com  sessão extra no domingo, às 17 horas.. Os ingressos para as apresentações em Jaraguá do Sul estão disponíveis  no site www.eticketcenter.com.br  e para os espetáculos em Florianópolis   www.diskingressos.com.br , inclusive para a sessão extra,  que tem  ingressos populares com cota limitada.
“Ao longo desses anos, assistimos e participamos de muitas transformações na cultura, na política e na economia. Chegamos até aqui porque temos este espírito de
evolução, que é um tema muito precioso para o novo espetáculo”, avalia o diretor executivo João Elias, que em 1994 fundou a companhia de dança com Deborah Colker.
O processo criativo de “Sagração” durou dois anos e meio. O espetáculo é uma livre adaptação de “A Sagração da Primavera”, obra composta pelo russo Igor Stravinsky,
que ganhou projeção mundial pela montagem estreada em Paris em 1913, com coreografia de Vaslav Nijinsky e produção de Sergei Diaghilev para os Ballets Russes. A
composição musical é considerada revolucionária por introduzir estruturas rítmicas e harmônicas nunca antes utilizadas em partituras.
“Quando decidi recontar esse clássico, pensei que teria de ser a partir da cosmovisão de povos originários do Brasil”, lembra Deborah, que também é pianista. “Stravinsky foi responsável por pontos de ruptura e provocação entre o erudito e o primitivo. ‘A Sagração da Primavera’ representa esses pontos de evolução da humanidade”.
Foi em uma viagem para o Xingu, durante o Kuarup, e no encontro com as aldeias indígenas Kalapalo e Kuikuro, que Deborah conheceu Takumã Kuikuro. O cineasta
contou à ela como o povo do chão recebeu o fogo do Urubu Rei. Essa história é dançada e acompanhada por narração do próprio Takumã e faz parte da coleção de
cosmogonias que a diretora reuniu para montar a dramaturgia do espetáculo.
“Tudo só poderia ter começado com uma mulher. Uma avó. A avó do mundo”, conclui Deborah, que, na companhia de Nilton Bonder, revisitou a mitologia judaico-cristã. Do
livro “Gênesis”, as passagens sobre Eva e a serpente e sobre Abraão ganham cenas que destacam momentos de ruptura. “São dois mitos que elaboram sobre a consciência humana: pela autonomia de uma mulher que desperta para caminhos interditados e transgride; e de um homem que sai da sua casa e cultura em direção a si mesmo”, destaca o dramaturgo. Além das alegorias bíblicas, a coreógrafa também buscou referências na literatura científica.
“A versão mais recente da nossa espécie é a Homo sapiens sapiens que, assim como outros seres, precisa se adaptar constantemente”, pontua Deborah, destacando a
presença das personagens que representam bactérias, herbívoros e quadrúpedes no espetáculo. “Nossa dramaturgia é feita da poesia presente em mitos e teorias que
pensam a existência da vida em nosso planeta”. A coreógrafa, em parceria com o diretor musical Alexandre Elias, introduziu à partitura instrumental de Stravinsky a
sonoridade pujante das florestas e ritmos brasileiros. Boi bumbá, coco, afoxé e samba foram introduzidos à criação de Stravinsky. Aos
acordes de instrumentos de orquestra, o diretor musical adicionou flauta de madeira, maracá, caxixi e tambores. Os paus de chuva também entram em cena no arranjo
executado ao vivo pelos bailarinos. Para Alexandre Elias, “foi um privilégio trabalhar profundamente na estrutura da obra” Criação, Direção e Dramaturgia.
DEBORAH COLKER
Direção Executiva

JOÃO ELIAS
Direção Musical
ALEXANDRE ELIAS
Direção de Arte
GRINGO CARDIA
Dramaturgia
NILTON BONDERFigurinos
CLAUDIA KOPKE
Desenho de Luz
BETO BRUEL

 

Fotografia
FLÁVIO COLKER
Produção Local
ORTH PRODUÇÕES
SERVIÇOLocal | Data | Horário
10/04 – JARAGUÁ DO SUL – Teatro SCAR – 20h
13 e 14/04 – FLORIANÓPOLIS – Teatro Ademir Rosa (CIC) – 21h

                    Sessão extra  dia 14, domingo – 17 horas
Faixa Etária
A PARTIR DE 10 ANOS
Duração
70 MINUTOS
(sem intervalo)
Acessibilidade
LOCAL ACESSÍVEL PARA CADEIRANTES (ambos os teatros)Link para a venda de ingressos
JARAGUÁ DO SUL www.eticketcenter.com.br
FLORIANÓPOLIS  www.diskingressos.com.br
Fotos/FLÁVIO COLKER

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