Edson Busch Machado: Uma Vida em Prol da Cultura

 

Edson Busch Machado, aos 71 anos, é muito mais do que um escritor. Artista visual, curador de exposições, jornalista, gestor cultural e operário da cultura, sua trajetória profissional é um testemunho vivo das diferentes facetas da arte catarinense.

Sua obra mais aguardada, “Quem tem Medo da Cultura?”, será lançada hoje, 30 de abril, às 18h30 no Barió Café, Centro Integrado de Cultura, Florianópolis. O livro é uma obra icônica que marcará a história do estado, dirigida a pesquisadores, professores, estudantes de arte, gestores culturais e interessados em geral nos movimentos artísticos.

Ao longo de cinco décadas, Edson foi um observador atento da arte catarinense, registrando em milhares de textos a história, os artistas e os movimentos culturais da região. Seus escritos, publicados em múltiplas plataformas, tornaram-se referência em cursos de artes e ciências humanas do país.

Durante a recente pandemia, Edson mergulhou em seu acervo pessoal, redescobrindo antigas fotografias, desenhos e textos que enriqueceram ainda mais sua obra. Como arquivista, reuniu centenas de escritos ao longo de 50 anos, sempre observando e admirando o trabalho dos outros nas artes e culturas locais.

Para Luís Meneghim, diretor de conteúdo do Grupo ND, Edson foi pioneiro e contemporâneo, antecipando tendências artísticas enquanto se movimentava nos bastidores da política cultural. Sua obra revela as muitas faces de Edson Machado, um verdadeiro embaixador da cultura catarinense.

Além de sua contribuição como escritor, Edson também foi orientado intelectualmente por Péricles Prade, assinando posfácio do livro. Para Prade, Edson é um exemplo de alteridade, fundindo-se com os artistas que analisou, tornando sua obra um reflexo autêntico da cultura regional.

Hoje, o lançamento de “Quem tem Medo da Cultura?” é mais do que um evento literário, é a celebração de uma vida dedicada à arte e à cultura catarinense. Um convite para todos que desejam conhecer e compreender a riqueza cultural de Santa Catarina e do Paraná nas últimas cinco décadas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *