“Maria Peregrina” é uma das atrações do aniversário de 72 anos do Cine Santana, nesta terça-feira (15)

Para promover a acessibilidade, a apresentação terá tradução simultânea na Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Para lembrar os 60 anos da morte de uma personagem emblemática de São José dos Campos, a Cia Teatro da Cidade apresenta a peça “Maria Peregrina”, nesta terça-feira (15), às 20h, no Cine Teatro Santana (avenida Rui Barbosa, 2005 – Santana), bairro onde viveu a personagem.

A apresentação integra a programação comemorativa dos 72 anos do Cine Teatro Santana. Integra também o projeto “Maria Peregrina: 60 anos na Memória Popular”, realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, do Governo Federal, por meio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

Conhecida como Nega do Saco ou Maria do Saco, Maria Peregrina se tornou uma personagem folclórica, que peregrinou por mais de 20 anos nas ruas do bairro de Santana e, hoje, é considerada uma Santa Popular.

A peça, de Luís Alberto de Abreu, foi escrita especialmente para o grupo Cia Teatro da Cidade, em 2000.

Estão previstas ainda mais duas apresentações do espetáculo: uma no dia 21 que será fechada, só para alunos da E.E. Jeni Davi Bacha, no Buquirinha. Depois, no dia 7 de novembro, às 19h30, a apresentação que encerra a temporada.

O espetáculo

A partir de pesquisas da Cia Teatro da Cidade, o dramaturgo Luís Alberto de Abreu escreveu o texto utilizando-se de fatos e episódios levantados sobre a personagem e transformou o espetáculo em três histórias distintas que narram o universo de Maria Peregrina: uma grande paixão que termina de forma trágica, um divertido julgamento do caipira Tiodorzinho e o drama de uma mãe que perdeu seu filho e peregrina pelo Vale do Paraíba para encontrá-lo.

Com direção de Claudio Mendel, “Maria Peregrina” é uma das montagens mais importantes na trajetória da Cia Teatro da Cidade. Por meio do espetáculo, o grupo realizou temporadas no TUSP, Teatro de Arena Eugênio Kusnet e Teatro Fábrica, na capital paulista. Um marco para um grupo do interior do Brasil que ainda era desconhecido, no início da década de 2000.

Ficou dez anos em cartaz e conquistou mais de 40 prêmios em festivais e mostras, incluindo o Mapa Cultural Paulista do Estado de São Paulo, no qual concorreu com mais de 150 espetáculos, em 2002.

Em 2020, por meio do Proac LAB 047, prêmio por histórico de realização em teatro, o diretor Claudio Mendel remontou a peça e, desde então, voltou aos palcos.

Em 2023, participou do Proac Circulação “Trilogia Abreu”, nas cidades de São José dos Campos, Pindamonhangaba, Ubatuba, Mauá e Indaiatuba. Fez apresentações no Festivale 2022 e no Festival de Jacareí, em 2024.

Ficha Técnica:

Texto: Luís Alberto de Abreu

Direção: Claudio Mendel

Diretor Assistente: Atul Trivedi

Elenco: André Ravasco, Andreia Barros, Caren Ruaro, Carol Grignoli, Laura Ramalho, e Rômulo Scarinni.

Direção Musical: Márcio de Oliveira

Cenário e figurinos: Carlos Colabone (in memoriam)

Recuperação de cenário e figurinos: Pitiu Bomfin

Iluminação: Claudio Mendel

Operação de montagem de luz: Rachid Severino

Produção Executiva: Andreia Barros

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