Programação vai até o dia 20 de fevereiro, com atividades em várias
regiões da cidade. Objetivo é democratizar o acesso à cultura
A Cia Teatro da Cidade inicia 2025 com o projeto “Arte Viva Arte – Intervenções
Artísticas”, com uma programação que inclui nove atividades culturais gratuitas, em
diferentes espaços públicos de São José dos Campos, a partir do próximo domingo (12).
Com certeza, uma ótima opção de programação cultural para as férias.
A ideia é usar teatro, música, dança e arte para intervir no cotidiano da
população, fortalecer a identidade cultural local e, principalmente, democratizar o
acesso à cultura.
A programação inclui ainda dois dias de oficina de iniciação teatral para
interessados em geral, a partir de 14 anos.
O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo, por meio da Fundação Cultural
Cassiano Ricardo (edital LPG006/FCCR/2024).
Confira, abaixo a programação completa:
12.01, às 15h – Praça Central – São Francisco Xavier
“PEQUENOS MESTRES E MESTRAS” – (classificação livre)
Transitando entre uma folia de reis e uma roda de jongo, “Pequenos Mestres e
Mestras”, da Cia Teatro do Imprevisto, apresenta por meio do teatro lambe-lambe um
universo de miniaturas com diferentes manifestações populares farão homenagens a
Lili Figureira, Ana Maria Carvalho, Kardec Gonzaga, Laudeni de Souza e Zé da Viola,
detentores dos saberes tradicionais e populares do Vale do Paraíba.
17.01, às 10h – Rua 7 de Setembro – Centro
“SINOPSE REVIRANTE”- cortejo circense – (classificação livre)
Senhoras e senhores, se preparem para dar boas risadas e dançar muito com
este cortejo coordenado pela Cia Suno. Para compor o elenco, a companhia convidou
artistas de várias vertentes, que tenham representatividade no universo cultural
brasileiro. O grupo demonstra diversas habilidades circenses com música ao vivo. São
elas, acrobacias em dupla, equilibrismo, malabarismo, contorcionismo. E tudo com um
toque de humor.
17.01, às 11h30 – Praça Afonso Pena, Centro
“SALTIMBEMBE MAMBEMBANCOS” (classificação livre)
Saltimbembe Mambembancos é um espetáculo brincante que representa a
essência da linguagem desenvolvida pelo Grupo Rosa dos Ventos, com interpretação
livre de artistas cômicos populares e verborrágicos, improvisadores por opção,
influenciados pelo teatro, circo, palhaço de circos pequenos e principalmente pelos
artistas de rua, puladores de arco da faca, vendedores de pomadas milagrosas,
telepatas e repentistas que viajam, de cidade em cidade, vivendo de sua arte.
17.01, às 9h – Casa do Idoso Leste
e às 14h – Casa do Idoso Norte
“IMPROVISAÇÃO PARA CORPOS VÍVIDOS” – (classificação livre)
Vivência artística, cênica, de movimento e criação coletiva destinada
principalmente para pessoas idosas. Conduzida por um bailarino improvisador e dois
músicos, é um convite para a dança, para o mover, para a expressão, seja observando o
que acontece, seja participando e tomando parte nas proposições e dinâmicas.
18.01, às 20h – Casa de Cultura Flávio Craveiro (Bairro D.Pedro I)
“O SUBNORMAL” – classificação 14 anos
O monólogo conta a trajetória do ator Cleber Tolini que, aos 24 anos, tem seu
nervo ótico afetado após uma neurocirurgia, ficando com 20% de visão ou Visão
Subnormal, também conhecida por Baixa Visão. No Brasil, a cada cinco pessoas com
deficiência visual, quatro tem Baixa Visão. O espetáculo traz também material
documental original de outras pessoas em condição similar. É do gênero
Comédia/Depoimento, e mostra que todo mundo tem uma boa história, basta saber
como contar!
20 e 21/01/2024, das 19h às 22h
Oficina: “INICIAÇÃO TEATRAL – INTRODUÇÃO À POÉTICA DA CENA”
Local: CAC Walmor Chagas (Rua Netuno, 41, Jd da Granja)
Professor: Rodrigo Costa
Público-alvo: Pessoas interessadas na arte teatral, a partir de 14 anos
O Workshop trabalhará jogos teatrais baseados nos exercícios da pedagoga
norte-americana Viola Spolin (1906-1994), para estimular a coletividade, concentração,
imaginação, comunicação e improvisos, com o objetivo de oferecer aos participantes
ferramentas para iniciar um processo de criação individual e coletiva, que contribuirá
para um repertório de ações e sensações, necessárias para o desenvolvimento da
poética na cena. O principal objetivo será trabalhar o processo criativo dos
participantes para identificar e potencializar o que cada um tem de mais expressivo e
único, a partir de estímulos corporais para superar desafios e libertar de regras
impostas no cotidiano. Os improvisos serão trabalhados com temas livres e/ou por
meio de imagens, música, textos próprios ou selecionados.
25.01, às 11h30 – Praça do Sapo (av Mal Floriano Peixoto, 47 – Centro)
“CONTATO IMPROVISAÇÃO – NAS FENDAS DO ASFALTO” (livre)
Intervenção (quase cirúrgica) que mistura dança, teatro e música, através da
improvisação como linguagem. Um jogo performático em espaços abertos, onde o risco
e o imprevisto são elementos propulsores de organizações inusitadas. Nada é estável e
poucos elementos são previamente fixados. Estruturas de escuta e conexões coletivas
instrumentalizam e disparam ações e reações que vão criando coreografias, trilhas e
dramaturgias únicas, em tempo real. Provocando uma ruptura, um recorte na
percepção e vivência tempo espacial da vida corriqueira, cotidiana. É como uma fenda
no asfalto por onde uma flor insiste em sobreviver. Neste sentido há uma provocação,
um desafio tanto aos intérpretes quanto ao público de readaptação constante ao
espaço, às situações e à arquitetura.
14.02, às 14h30 – Casa de Cultura Flávio Craveiro (D. Pedro I)
“PAPAGAIO ZÉ” – infantil
O espetáculo musical “Papagaio Zé”, da Trupe Teatro do Urso, narra a história de uma
amizade improvável entre um papagaio, cuja mata foi queimada no Pantanal, e de um
boi, que vive em um pasto cercado, mas que sonha em ser astronauta. Através de
músicas sertanejas e momentos de reflexão, os dois personagens exploram as
diferentes cercas que os impedem de alcançar seus sonhos e descobrem o verdadeiro
significado da liberdade.
20.02, às 19h – Casa de Cultura Chico Triste (Rua Milton Cruz, s/n°- Vila Tesouro)
“SOMBRAFRICA” – Teatro de sombras (classificação livre)
Inspirado no universo da diáspora africana a partir do poema Navio Negreiro, de Castro
Alves, e idealizado pela Cia Quase Cinema, de Taubaté. É resultado de pesquisa híbrida
onde a dança, ritmos e imagens constroem uma narrativa que revela o protagonismo da
cultura afro-brasileira na formação do povo brasileiro. No palco, as sombras remetem
ao ritual e apresentam a resistência dos negros com sua força e alegria encantadora
que, apesar de todo sofrimento, celebram a vida ao som dos tambores. Elementos da
estética afro-brasileira alimentam a trama e a imaginação dos espectadores.