Que o mês de abril é azul, todos nós já sabemos. Mas ele se tornou ainda mais colorido na última sexta-feira, 19.
Isso porque a ABC Transportes, empresa responsável pelo transporte público urbano de Taubaté, recebeu os membros do Espaço Família Autista de Taubaté, associação destinada ao acolhimento de famílias que convivem com o TEA (Transtorno do Espectro Autista) para um café da manhã super especial.
O ônibus chegou por volta das 9h30 na garagem da empresa, ao som de aplausos e muita diversão. Os alunos, acompanhados dos pais, puderam participar de uma palestra do programa “Escola na Garagem”, idealizado pela ABC para transmitir um ensino lúdico sobre educação no trânsito.
Na sequência, um café da manhã reforçado possibilitou o bate-papo para que eles pudessem entender como funciona uma empresa de ônibus – do administrativo até a manutenção, sem deixar de lado a parte prática. A bordo de um ônibus de verdade, adesivado pela empresa em homenagem ao abril azul, os alunos foram levados às estações de trabalho: mecânica, lavagem, abastecimento, entre outras.
Ao final, todos ainda receberam um kit especial da “Escola na Garagem”, que além de contar com atividades especialmente pensadas para estimular o aprendizado em casa, entregou um “registro de habilitação” aos mais novos especialistas em educação no trânsito.
Conscientização
O mês de abril foi escolhido pela ONU (Organização das Nações Unidas), como o período do ano dedicado à conscientização sobre o autismo, aumentando assim a visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.
A ABC Transportes se engaja na causa desde o fim do mês de março, quando alguns ônibus do TAU! (Transporte Acessível Urbano) foram adesivados para auxiliar na jornada de visibilidade e conscientização. O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. O diagnóstico é de extrema importância para melhorar a qualidade de vida de quem está dentro do espectro autista, independente do nível.