Educação para a Empatia

Bem Vindos! Voltamos com a nossa conversa para dentro.

Na sessão passada, busquei explorar os detalhes de uma abordagem tão facilmente aprendida mas, dificilmente entendida.

Diversidade versus equidade quiz trazer à luz do entendimento técnico, sermos lembrados de algo que em teoria é plausível e até íntimo com o conhecimento empírico, porém, quando partimos para a prática, diria que pouco deste entendimento é sustentado em virtude de um desânimo social que nos acomete por um único sistema: o do “Consciente Coletivo”.

Lembrei-os nos textos passados sobre a atrasada necessidade de sair deste contexto afim de salvar-se e salvar. O caminho é longo, árduo e gerador de vítimas diárias pela insistência do humano em não ser “SER”.

De forma contemporânea e cercado de vaidades, nos abstemos do que é intangível permitindo ser absorvido por completo por “sórdidas mentes absolutamente geniais”. Me refiro de forma dura à esta questão, pois ao longo da estrada ficou fácil perceber que em moldes muito permissivos, as pessoas emprestam temporariamente suas habilidades para uso externo mal intencionado, gerando assim, um constrangimento em retomar o que é pessoal e intransferível por mera covardia, comodismo e até, uma certa desapropriação. Em meio ao caos, vive-se continuamente adormecido, com falsos encorajamentos, migalhas emocionais e falência moral… Podemos traduzir tudo isto como escravidão!

Estar escravo não quer ilustrar sobre pessoas acorrentadas, mal tratadas, realizando trabalho pesado diante de dias de fome e corpos doentes… A pior escravidão é a energética e espiritual onde tudo parece equilibrado e correlato, mas que transforma seres pensantes em serviçais para o mal – iludidos por discursos difusos e confusos.

A educação para a empatia é um processo que visa ensinar e promover a capacidade de compreender e se conectar com as emoções, perspectivas e necessidades dos outros. A empatia é uma habilidade crucial para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, comunicação eficaz e resolução de conflitos.

Desta forma, como podemos entender sobre estes aspectos se pensarmos em alguns exemplos ambíguos?

Enquanto mulheres são representadas na luta por vagões femininos para se protegerem de homens inescrupulosos, outras representações na mesma esfera, lutam por banheiros unissex e esquecem que não estarão livres destes mesmos homens. Como mulheres que lutam para terem suas vidas seguras e sem violência, se propõem a sair com diversos homens desconhecidos para ficarem trancadas em quartos sem sequer conhecer o nome, quanto mais o perfil?

E, o mesmo serve para os homens? que se deixam levar por prazeres questionáveis com mulheres que escondem seu misterioso perigo por trás de belas lingeries.

Porque homens educados e gentis são questionados sobre a sua sexualidade pela sociedade, enquanto os toscos e grosseiros considerados machistas, permanecem a ofender mulheres?

Muitos em um grito (engasgado na garganta) exigem respeito e tratativas de amor para a comunidade LGBTQIA+, em contrapartida, não se propõem a alinhar os sentimentos da própria casa, subestimam e denigrem a imagem dos pais ou ainda, vão para as paradas onde um lado tem sede do amor necessário, enquanto o outro lado têm o contraponto de expor apoio à morte aos religiosos.

Agora recentemente, idealistas nacionais foram mostrados apoiando o terrorismo. Grupos mistos com mulheres (a principal prejudicada e hostilizada), crianças, bandeiras do movimento gay (que seriam eliminados em primeira instância), perjuram suas realidades na forma mais irresponsável de dar apoio a quem é um algoz impiedoso.

O que nos leva ao entendimento quando uma “mulher acima do peso”  pode hostilizar um homem magro, sem que o mesmo tenha direito a defesa apenas por ser, homem e magro? O mal que habita em uma pessoa não pode ser questionado por se tratar de mulher e de obesidade? Qual é a métrica da razoabilidade?

Por que muitos jovens ao verem uma pessoa preta na universidade naturalmente traduzem sua estada por cota? Mesmo que estes estudantes tenham adentrado por vias vestibulares normais e de longas etapas. E ainda neste tema, o que leva pessoas a imitarem macacos ao verem a atuação de um jogador preto? Ou, o que leva pessoas tratarem asperamente um entregador, um faxineiro, um atendente de balcão, um jovem aprendiz ou o zelador do seu prédio? Vivemos uma impressão de autoridade sobre o outro, fingindo não estarmos cientes de que sofremos de uma “Síndrome de Baixo Poder”, seria isso?

O que nos faz aprovarmos artistas terem milhões investidos em seus shows, enquanto centenas de crianças ficam sem tratamento para o câncer alegando falta de dinheiro?

Sentir-se vitimado diante da violência torna-se irrelevante perante o combate ao crime e, muitos desrespeitam quem sai de casa para nos proteger e defendem quem sai para matar sem piedade.

Porque falamos tanto sobre diálogo quando sentamos separados da nossa família nas refeições ou ainda, ficamos horas lendo no celular sobre o mal de permanecer diante das telas por muito tempo?

Como podem observar, muitos são os contrapontos, ou seja, não há um linha lógica para o raciocínio regular. Pessoas flutuam nos dias atuais quase que sem rumo e com ideias forjadas por pessoas de maior poder de persuasão limitando muitos à sua mera vida de “ir com a maré”!

Imagine que este consciente coletivo é um grande mar, e a nossa inteligência é um barco à velas submetido a qualquer mudança de clima, de direção do vento, da braveza das águas, do mareio sem grande movimento. A maioria se deixa levar de acordo com estas vontades alheias à sua força ou possibilidade de reagir e, seguem seu curso mediante ordens silenciosas, discretas e determinantes de quando deverá desembarcar.

Será esta uma forma de ser aceito? Ouvido? Inserido? Ou é uma forma discreta de suprir nossas carências através de relações sociais falaciosas?

Talvez ao ler, possa ser pensado por sua mente, que quem não respeita não será respeitado. Caso isto ocorreu com você, saiba que é uma mostra da tal incongruência a qual me refiro, por desconhecer leis fundamentais da vida e que sem nenhum questionamento devem ser respeitadas – Hierarquia, Pertencimento, Dar e Receber.

Aqui estão algumas maneiras de promover a educação para a empatia:

Os educadores, pais e cuidadores desempenham um papel fundamental na modelagem de comportamentos empáticos. Demonstrar empatia em suas interações diárias serve como um exemplo poderoso para as crianças. Ensinar as crianças a identificar e nomear seus próprios sentimentos é o primeiro passo para que possam entender o  que se passa com os demais. Use jogos, histórias e discussões para explorar emoções.

Ajude as crianças a considerarem as perspectivas dos outros. Pergunte como alguém se sentiria em uma determinada situação e incentive a reflexão sobre as experiências e sentimentos de terceiros. Ensine as crianças a ouvirem atentamente quando alguém está falando. Isso envolve fazer perguntas, expressar empatia e validar os sentimentos da pessoa.

Exponha as crianças a diferentes culturas, experiências e pontos de vista. Isso pode ajudá-las a desenvolver uma apreciação pela diversidade e empatia por pessoas com origens e experiências diferentes.

Ensine estratégias para resolver conflitos de maneira construtiva, incentivando a comunicação e a compreensão mútua. O uso de técnicas de resolução de conflitos, como a negociação, pode promover a empatia.

Incentive a realização de atos de bondade e serviço comunitário. Isso ajuda as crianças a desenvolverem a empatia ao experimentarem em primeira mão como suas ações podem impactar positivamente a vida dos outros. Isso inclui campanhas com animais abandonados, preservação de vida animal e da natureza, apreciação do meio ambiente.

Crie um ambiente onde as crianças se sintam à vontade para discutir questões relacionadas à empatia, preconceito e discriminação. Essas discussões abertas podem promover a conscientização e a compreensão.

Utilize livros, filmes e outras formas de mídia que contenham histórias e personagens que destacam a empatia e a importância de compreender as emoções dos outros. Reconheça e recompense o comportamento empático, pois isso incentiva as crianças a prática da afeição em suas interações diárias.

A educação para a empatia é um processo contínuo que pode ocorrer em casa, na escola e na comunidade. Quanto mais cedo as crianças são expostas a estes conceitos e práticas, mais propensas estarão a desenvolver habilidades empáticas ao longo da vida.

Ressalto aqui a necessidade de um olhar criterioso para desvios de caráter apresentados desde a infância. A empatia e o narcisismo são traços de personalidade que representam extremos opostos em termos de como as pessoas se relacionam com os outros e interagem em sociedade. Comumente pessoa egocêntrica, narcisista, individualista tende à sucumbir pessoas empatas, inclusive os empatas são um imã para este perfil de molde corruptor e gerador das maiores crises existenciais entre os povos.

Níveis mais elevados de narcisismo, traduzem pessoas de energia maligna, inescrupulosa e vingativa. O seu vazio constante e falta de amor genuíno nunca introduzido nestes perfis, desmontam estruturas mentais/emocionais das pessoas geradoras de amor e compaixão.

Não pense em nenhum momento que se trata de perfil que necessita de pertencimento e acolhimento, são pessoas com estruturas mentais que não recebem correção e sensibilização. São na verdade ótimos condutores para a consciência coletiva escrava através do seu discurso sedutor e hipnótico.

Diferenças-chave:

Empatia é caracterizada pela capacidade de se colocar no lugar dos outros e compreender suas emoções; enquanto o narcisismo está centrado no eu e na busca de atenção e validação.

Pessoas empáticas tendem a construir relacionamentos saudáveis e duradouros; enquanto as narcisistas podem prejudicar os relacionamentos devido à falta de consideração pelos outros.

Empatia é vista como um traço positivo, enquanto o narcisismo é geralmente considerado um traço negativo ou desequilibrado.

Empáticos geralmente demonstram comportamentos altruísta e solidário, enquanto narcisistas podem ser motivados principalmente por interesses próprios.

É importante notar que a maioria das pessoas não se encaixam perfeitamente em nenhum desses extremos e, podem exibir traços de empatia e narcisismo em diferentes graus e em diferentes situações. No entanto, entender as diferenças entre os dois traços de personalidade pode ser útil para promover relacionamentos mais saudáveis e construtivos.

A percepção de que a empatia pode ser hipócrita em algumas situações é resultado de várias dinâmicas sociais e culturais, as quais precisam ser muito bem identificadas.

Nas redes sociais, as pessoas muitas vezes apresentam uma versão idealizada de si mesmas, compartilhando mensagens e ações que parecem empáticas e solidárias. No entanto, essa empatia virtual pode ser superficial e não refletir necessariamente a realidade de como as pessoas agem offline.

Algumas pessoas podem expressar afinidade publicamente como uma forma de “virtue signaling” para parecerem boas, éticas ou politicamente corretas, mesmo que suas ações diárias não reflitam verdadeiramente essa sintonia, como exemplo em funerais ou situações de luto.

Nas sociedades polarizadas as pessoas podem ser empáticas com membros de seu próprio grupo, porém contrários em relação à outros grupos. Isso pode criar uma aparência de hipocrisia nas relações.

A empatia sem ação prática pode parecer vazia. As pessoas podem expressar, mas não tomar medidas concretas para ajudar ou apoiar aqueles que estão sofrendo.

É importante notar que a empatia genuína e significativa é uma habilidade valiosa que contribui para a compreensão mútua e o apoio emocional. No entanto, a simulação pode ocorrer quando as ações não estão alinhadas com as palavras, quando é usada de maneira oportunista ou, quando as motivações por trás da empatia são questionáveis.

Para promover o nobre sentimento puro e verdadeiro, é importante incentivar ações alinhadas, resultando em um ambiente em que as pessoas se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e perspectivas de maneira sincera, sem medo de julgamento ou retaliação.

E você? Está disposto a traçar caminhos distanciados destas dualidades de forma compassiva, e oferecer o seu “ombro amigo”?

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